terça-feira, 27 de maio de 2008

Óculos

Quatro olhos, olho de vidro, cegueta, professor... me chamem do que quiser. Mas pelo menos agora estou enxergando todos os pixels bem definidinhos. :-)

domingo, 18 de maio de 2008

?

Por onde anda o cara que escreve aqui?

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Rio de Abril

Fui pro Rio pela primeira vez no findi passado.
Com uma passagem promocional da Varig por R$96 ida e volta, e com estadia + transportes gratuitos, eu não podia perder.

Dizer que a cidade é maravilhosa é um cliché obrigatório, pois ela é. É enorme e cheia de nuances, cheia de cantinhos a descobrir além do lugar-comum. E o lugar-comum eu não cheguei a conhecer.

Corcovado, pão de açucar, maracanã... nem passei perto.

Conheci a noite. Fui em zilhares de bares, principalmente na Lapa e em Ipanema. A Lapa parece nossa Cidade Baixa, e Ipanema parece a Padre Chagas.

A noite de Ipanema é muito agradável. Andar pelas avenidas cheias de luzes e bares convidativos à mais uma cerveja foi uma experiência embriagante.

Mas na Lapa é que mora a botequeira mais roots. Os bares fervem, e transpiram música, arquitetura, antiguidade e história. Para minha felicidade, os bares lá realmente tocam MPB, Bossa Nova, Samba e Sambarock. E foi delirante entrar num botequim a céu aberto (cujo nome é esse mesmo) e pegar a bandinha tocando O Meu Guri do Chico Buarque.

A viagem se resumiu em grande parte à botequins e bebedeiras homéricas (não referente à Homero, mas à Homer Simpson mesmo). O que era exatamente o que eu queria e precisava fazer. Mudar os ares, relaxar, me sentir pilhado de novo, recarregar as energias. E que energias! Nada como ouvir um Chico ou Jorge ben tomando uma cerveja bem gelada na cidade deles, sabendo que em algumas daquelas esquinas foram escritas os maiores clássicos da música brasileira.

A noite lá tem alma forte, que assombra quem a frequenta. Não puxando os pés, mas botando eles pra dançar.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Toy

Saiu do forno o primeiro Toyart que eu criei.

O nome dele é Lobothomy Jim. Ele sofreu uma lobotomia, mas não lembra disso. Por isso, ele tem uma cicatriz na testa, e fica constantemente olhando pra ela, tentando recordar a origem da mesma.




Esse modelo tem 13cm de altura e 11cm de largura. Ele custa R$ 15,00, e é feito sob encomenda.

Tem também em outros 2 tamanhos: 17x16cm e 22x22cm. Custam R$ 20,00 e R$ 25,00, respectivamente.

Em breve, outros modelos que ainda tão sendo produzidos. Cada modelo não vai ter uma fornada muito grande justamente pra manter a exclusividade. Os toys são totalmente artesanais, feitos em casa. Por isso, tem suas peculiaridades e nenhum é igual ao outro.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Sonho

Esses dias tive um sonho. Era embalado por uma linda milonga, e nele eu passeava de tem pelo interior do Rio Grande. Olhava pela janela o contraste entre a paisagem distante que se movia lentamente e o mato próximo que mesclava suas cores entre si. A cada hora, uma nova cidade, um novo povo feliz em ver o trem. Descia em quase todas e carregava um mate à tiracolo. Olhava em cada praça os idosos jogando dominó e as crianças empurrando pneus. Não sei que ano era, mas tudo era simples, velho e colorido. O ar tinha cheiro de grama molhada. As pessoas tinham sorrisos sinceros. E eu me sentia morando no melhor lugar do mundo.

E acordei assim, sentindo ainda a mesma coisa. Só desejando que o Rio Grande do Sul ficasse um pouco mais na Europa.

E a milonga do meu sonho era essa:
 Vitor Ramil - Deixando o Pago

segunda-feira, 31 de março de 2008

Apanhei

Deixei algo importante acontecer pra poder fazer um link com o post anterior. No último, falei de um filme de boxe. Geralmente, após uma luta de boxe, os lutadores ficam extremamente inchados e com escoriações pesadas no rosto.

Bom, eu tô mais ou menos assim.

Nesta segunda-feira, aconteceu um acidente. Eu estou recém retornando à academia. Ainda estou no treino de re-adaptação, já que fiquei 5 meses parado. Só que sabe como é, os pesos são ridículos, e às vezes dá vontade de aumentar deliberadamente.

Pois bem. Exagerei no supino. Na última repetição, da última série. Tava quase lá. Faltavam alguns centrimetros. Mas meu peito me traiu. Fraquejou. Nos últimos segundos. Os braços tremeram. E a barra caiu. Caiu bem na minha cara.

O cara do aparelho do lado vôou em minha direção pra acudir. Conseguimos juntos tirar a barra de cima de mim, e me livrei daquele fardo. Senti o supercilho estranho. Passei a mão e estava encharcado. Mas era só suor. Passei a mão no nariz e, putz!, sangue. Mas muito pouco, nada alarmante.

Fui no banheiro e notei que o sueprcilho inchou instantaneamente, e o nariz avermelhou. Lavei o rosto e fui fazer o Voador.

Terminei o treino e vim pra casa botar gelo. E quando me olhei, vi que estava todo torto. Parecendo alguém que brigou.


O próximo post só sai com alguma amputação!

Brincadeira, vou tentar postar mais seguido.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

De Niro Indomável

Eu adoro filmes de boxe. Mesmo que muitos contem basicamente a mesma história, não importa. Eu adoro. E eu já tinha os meus favoritos, não precisava mais. Mas quando vi no balaio da Saraiva este clássico, eu precisava comprar.

Touro Indomável é um filme de Martin Scorsese que conta a história de Jake La Motta (Robert de Niro), desde seu apogeu até sua decadência. Jake é um homem insuportável, ciumento, paranóico, violento e inconstante. Diferentemente de Rocky (Silvester Stallone) e Hurricane (Denzel Washington), que são altamente carismáticos, De Niro encara um personagem que o público aprende a detestar e repudiar.

Talvez tenha sido isso que possibilitou de Niro a ter, talvez, a melhor atuação da sua carreira. De Niro, Silvester Stallone e Denzel Washington foram indicados ao Oscar pelos seus papéis de pugilista, mas só de Niro levou pra casa o prêmio. E também levou o Globo de Ouro, e mais uma penca de prêmios por esta atuação.

Após se tornar campeão mundial, inicia-se o descenço do lutador. Ele se aposenta. E aí acontece talvez a maior transformação de um ator na história do cinema (só comparável à de Tom Hanks em O Náufrago). Scorsese parou as filmagens por 4 meses (alguns dizem 2, mas acho improvável), para que de Niro pudesse engordar 30kg. Ele está irreconhecível ao final do filme, deixando somente seu sinal no rosto como prova de que é ele mesmo. A dedicação de De Niro ainda se comprova por ter, antes do filme, treinado boxe por 1 ano com o próprio LaMotta.

O filme é violento e bastante realista. Tanto que Joe Pesci (Joey La Motta, irmão de Jake), quebrou 2 costelas durante as filmagens, durante uma cena de sparring. Joe Pesci também foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante.

Além da memorável atuação de De Niro, temos também a incrível direção do Scorsese. Fiquei maravilhado com o uso milimétricamente estudado de espelhos em quase todas as cenas. E a filmagem em preto e branco deixam as cenas muito mais envolventes e tocantes. Da junção destes dois gênios da cinematografia, ainda prefiro Taxi Driver. Mas Touro Indomável não fica nem um pouco atrás. Para muitos da crítica especializada, Touro Indomável é a obra-prima do Scorsese.

Certamente um filme obrigatório para quem, como eu, adora filmes de boxe e filmes do De Niro.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Presente

Tô aceitando de presente esse DVD: http://www.submarino.com.br/dvds_productdetails.asp?Query=ProductPage&ProdTypeId=6&ProdId=21263062&ST=SE É bom saber que tem alguém no Brasil (Sony Pictures) buscando novas (velhas) coisas do Monty Python e trazendo pro nosso mercado, com legendas e tudo mais. Se continuarem assim, logo espero poder comprar por aqui, esse box daqui: http://www.amazon.com/Complete-Pythons-Flying-Circus-Megaset/dp/B0009XRZ92/ref=pd_bbs_sr_1?ie=UTF8&s=dvd&qid=1203084745&sr=8-1

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O Taxista

Imaginem que droga ser um taxista esquizofrênico. Imaginem o prejuízo do coitado, pegando passageiros imaginários por aí. Imaginem a cena: o táxi para, entra uma linda mulher e o motorista arranca. Como de praxe, puxa conversa:
- Para onde, senhora?
- Senhorita...
- E onde fica isso?
- Não, eu apenas lhe corrigi. Sou senhorita, não senhora.
- Ah, me desculpe. Eu nunca sei a diferença. E onde a senhorita quer ir?
- Deixe que eu vou lhe guiando. Dobre aqui.
- Certo. A senhorita é muito bonita...
- Obrigado. Eu sou a sua idéia de mulher ideal.
- E é mesmo. – dá uma piscada para a moça. Mais bonita que minha mulher.
- Entre nesta rua.
- Ok. E o que uma senhorita tão bonita faz da vida?
- Olha... Na verdade eu sou um fruto da sua imaginação...
- É mesmo? E isso dá dinheiro?
- ... – só faz uma careta, revirando os olhos. Quanto você imagina que eu ganho?
- Olha, senhorita, não faço idéia.
- Pois é exatamente isso que eu ganho.
O motorista só coçou a cabeça.
- E o que a senhorita faz na rua uma hora dessas da madrugada?
- Diga-me você, eu estou só na sua cabeça. Aqui, faça o retorno.
- Ok. Mas como assim, na minha cabeça?
- Eu não existo, você está me imaginando.
- Mesmo?
- Sim, e cuidado com este pé de bergamota no meio da rua?
- Que pé de... Puta merda! – e desvia quase em cima da planta. O que era aquilo?
- Bergamota. Já comeu?
- Sim, mas...Não! Digo, o que raios elas faziam no meio do asfalto.
- É... Na verdade elas não estavam lá. Eram também frutos da sua imaginação, entende?
- Frutos é? Da minha imaginação...?
- É.
- Sei... Minha imaginação tem um senso de humor bem primário, pelo jeito. Que trocadilho ridículo.
- Pois é... Mas lembre-se, a mente é sua. E tudo que eu lhe digo é você que está criando.
Aqui nosso motorista segue dirigindo, mas toma uma pausa para reflexão. Logo volta ao diálogo com o fruto da sua imaginação:
- Mas se você é somente um fruto da minha imaginação, para onde está me levando? E, meu Deus, não há outro termo para designar a sua essência do que “fruto da minha imaginação”, ou “senhorita”? O leitor já deve estar exausto.
- Não, não há.
- Puxa, que falta de criatividade.
- Pois é. Sua.
- Bom, enfim... Para onde você está me levando?
- Você deveria saber, eu não estou aqui na realidade.
- Droga, então estou perdido.
- Está nada. Se olhar em volta, verá que nem saiu do lugar.
- Hmm... É verdade...
- Bom, vou descer por aqui mesmo... Tome este dinheiro imaginário.
- Aqui está o seu troco.
- Deixe de ser idiota.
- Ah, sim, claro. Você não existe. Nem este dinheiro.
- Outra coisa... Você comentou sobre sua mulher antes... Na realidade, a sua mulher...
- O que tem ela.
- Não sei se devo dizer...
- O que??? Me fale!!!
- Ela também não existe.
- Como assim??? Tá brincando???
- Não, é sério...
- Não acredito!!! Então por que ela não é mais gostosa:
- Pois ela é o perfil de mulher com quem você sempre imaginou que acabaria casado. Aliás, muita gente que você acha que conhece, não existe...
- Ai meu Deus! Sério???
- Sim.
- Quem, por exemplo?
- Bom, já vi que vai ser uma longa madrugada. – e entra de volta no táxi. Vou lhe contar. Siga por esta rua e dobre à esquerda na próxima...
- Certo. Mas olha... Eu posso “guiar” com o carro desligado? Assim não gasto gasolina.
- Olha, querido, como este seu carro também não existe, faça como preferir...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Venda persuasiva

Preciso perder peso, preciso de exercicios, preciso descansar, preciso dormir mais na semana, preciso dormir menos no findi, preciso consertar o carro, preciso de mais tempo, preciso de mais prazo, preciso trabalhar, preciso de aumento, preciso ver mais filmes, preciso ler mais, preciso mudar meu quarto, preciso me mudar, preciso correr, preciso desascelerar, preciso ir pra praia, preciso não suar mais, preciso passar protetor, preciso de sol, preciso de ar-condicionado, preciso refletir, preciso agir mais, preciso juntar dinheiro, preciso viajar, preciso comprar roupas, preciso ir atrás, preciso ir ao encontro, preciso ir de encontro, preciso aproveitar, preciso imprimir, preciso montar, preciso de água, preciso moderar, preciso decorar, preciso configurar, preciso ajudar, preciso me ajudar, preciso perder vícios, preciso ganhar outros, preciso de pessoas, preciso da pessoa, preciso me alimentar, preciso parar de comer, preciso fazer a barba, preciso cortar as unhas, preciso aparar o cabelo, preciso jogar bola, preciso ir ver o Grêmio, preciso melhorar, preciso refazer, preciso acertar mais, preciso ser mais preciso, preciso me desvincilhar, preciso me conformar, preciso terminar coisas, preciso começar coisas, preciso manter coisas, preciso mudar muitas coisas. Só não preciso mais é do meu MP4. Alguém quer comprar? É da Xion, 1gb, Fechadinho na caixa com cabos, fones, cd de instalação e manual. Praticamente nunca usei ele, comprei por impulso. R$ 120,00.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Ah..

Não aguento mais de calor.

Chega a tá derrentendooo ooo teeeexxxxxttttttooooooooooooooooo............

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Aos amigos

Ontem foi meu aniversário. Foi ótimo. Redescobri que tenho muitos bons amigos, que mesmo distantes por muito tempo ainda me guardam em algum cantinho da memória.
Bastante gente compareceu. Gente de todos os núcleos da novela da minha vida, que também tem algumas interseções, como a empregada que mora na Portelinha mas trabalha no Leblon e o motorista do grã-fino que vai nos butecos do Andaraí. Obrigado a todos que foram e a todos que quiseram ter ido mas por algum motivo não puderam.

[...]

Mas ontem já passou, e hoje é a formatura de PP da PUCRS. E hoje se formam os 2 melhores amigos que eu formei na faculdade. Os 2 filhos da puta que atrasaram a faculdade e assim não se formaram comigo. O Ronaldo e o Toshio.



O Ronaldo eu conheci já no trote da Famecos, no terceiro dia de aula. O Toshio mais pro meio do curso, e hoje esse japa lóki é minha dupla de criação na M+A. E foi longa essa faculdade, puta merda.

Nese meio tempo os 2 quase morreram algumas vezes, bateram com a cabeça em várias ocasiões, muitas vezes em algumas portas, que hoje parecem naturalmente terem se aberto, rendendo-se ao talento e competência desses 2 bostas. A gente riu demais, muitas vezes quando não podia. Mas é incontrolável o riso. E os palavrões também.

Seus putos, desejo tudo de bom pra vocês agora formados, e muito sucesso, que no fim das contas já tá garantido pros 2.

Vocês vão sentir saudades da faculdade.




Se bem que... não, não vão.